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Fisioterapeuta e mãe de primeira filho: o parto

Atualizado: 8 de jun. de 2022

Durante toda a gravidez (e já antes de estar grávida) preparei me física, psicológica e mentalmente para um parto normal mas sempre com a ressalva e consciência que na hora as coisas podiam ter que ser diferentes.


Trabalhei o pavimento pélvico e a bacia, fiz treino de mobilidade e força, treinei a respiração e a fase expulsiva, fiz relaxamento e resistência para aguentar as horas que fossem precisas, mas a verdade é que correu tudo ao contrário.


Na consulta de termo, às 40 semanas e 5 dias, detetaran uma desaceleração cardíaca do meu bebé e fiquei Imediatamente internada. Colocaram me soro e estive com monitorização contínua com o CTG. 5h depois e com mais 2 desacelerações detetadas, a médica veio falar comigo a dizer que ia ter que fazer cesariana pois era um risco grande para o bebê induzir o parto. Não era de todo o que queria mas como era o mais seguro para ele aceitei de imediato.


Recebidos os resultados do teste do Covid-19 fui então levada para o bloco cirúrgico.

Depois de manobra de Kristeller e ventosas o meu bebé nasceu. Mal ouvi o choro dele as lágrimas escorreram me pela cara. Foi uma mistura muito grande de emoções: dor (a manobra é extremamente dolorosa), alegria, alívio e desilusão (por não poder ficar logo com o bebê comigo e por não ter o pai do meu lado). Mas acima de tudo felicidade porque conheci o meu pequeno e ele estava bem.


O bebé foi levado imediatamente para o pai e eu fiquei no recobro.

Quando finalmente ficamos os 3 juntos, o meu coração ficou completo.


O meu conselho para todas as mulheres que querem ser mães e querem um parto normal é: preparem se muito bem mas nunca percam a noção que pode não correr como planeado, o importante é que no fim mãe e bebê estejam bem e de saúde.

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